quarta-feira, 22 de junho de 2011

The winner takes it all

Perguntar a si mesmo "quem sou?" é algo que já aconteceu ou ainda vai acontecer na vida de todos. É a chamada "crise existencial". E eu, bem, eu vivo minha crise existencial há um bom tempo, e os danos são perceptíveis. Mas desse turbilhão é que eu tirei as maiores lições da vida. E talvez não só eu.

Sou um garoto, 15 anos, completamente diferente do que é padrão para garotos da minha idade, da minha classe, do meu país, e do mundo. Eu não me preocupo em ser pop ou garanhão, eu quero ser grande. Porque, como disse Oscar Wylde: "Todos sabem fazer história - mas só os grandes sabem escrevê-la". E escrever sua história, pra mim, é ser diferente, é ser único, é pensar e agir como grande, não como comum.

Dentro de todos há o brilho da grandeza, porém nem todos descobrem-o e o deixam penetrar. É algo, infelizmente, comum. E é de conhecimento geral que só sobe na vida quem é grande. E é o que eu quero ser: grande.

Ano que vem será a minha vez de enfrentar uma grande prova de grandeza: o famigerado vestibular. E eu tenho sonhos e planos quanto a isso. Eu quero poder ser grande, e sou grande o suficiente pra deixar de reclamar da vida e correr atrás de destacar o meu brilho, o meu potencial. Sair de baixo e chegar às alturas inexploradas, ver outros horizontes, o outro lado da vida.

Não adianta dizer que não há oportunidades, não há chances, que o pobre está fadado à pobreza pelo resto dos tempos, porque não é. Há muitas oportunidades de crescer, e você deve correr atrás delas, porque elas não virão até você.
Durante muito tempo eu estive confuso e deprimido. E ainda estou. Mas a força resultante da minha força contra a força que quer me por pra baixo tem resultado positivo, e, mesmo que pequena, aos poucos e vou subir cada vez mais alto e ninguém pode me parar.

No jogo da vida, o vencedor leva tudo, e o perdedor permanece pequeno. Qual deles você quer ser?

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pensamentos diários

Sei que não tenho sido o melhor que posso ser, sei que tenho vários defeitos e que acabo magoando as pessoas que eu mais amo.
Minha vida tem sido cansativa. Eu sinto falta de levar minha vida de inocente criança, sem se preocupar com um futuro que cada vez se aproxima mais, com o fardo pesado da responsabilidade, que cada vez fica mais pesado, e que me cansa e me faz cair aos poucos.
Mas a vida nunca foi fácil, e eu sempre pude ver isso. Mas a inocência, ah! a inocência, me fazia ver tudo tão belo e claro quando, na verdade, tudo é escuro e sombrio como uma noite sem luar. E então eu fujo pra minha mente, pra dentro de mim mesmo, pros meus sonhos, procurando esquecer toda a pressão, a mágoa e a chateação que acompanham os meus dias. 
E toda a carência reprimida, os pensamentos guardados… Ah! como eu gostaria de ser entendido, ser aconchegado em braços calorosos que me fizessem esquecer o mundo e toda a sua imperfeição, e apenas sentir o calor do momento tomar conta de todo o meu corpo e fazer-me sentí-lo vivo, pois há muito parece estar morto.
Mas eu ainda sou um jovem, e tenho toda uma vida pela frente para crescer e, quem sabe, conseguir atingir a plena felicidade. Pois a vida não é fácil, e a melhor fonte de força para enfrentar tudo o que nos impede de crescer é a combinação de duas coisas que todos deveriam ter: amor e esperança.